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PORTAL DO AUTOMÓVEL


Quarta-feira, 02.10.13

ENSAIO: Peugeot Partner Style 1.6 e-HDi

Em Portugal não se fabricam apenas monovolumes, descapotáveis e desportivos. Na fábrica que o grupo PSA detém em Mangualde desde 1962 (inicialmente só Citroën), de onde saiu, por exemplo, o último 2CV, é produzido um modelo líder do seu segmento. Como há algum tempo procurávamos um bom motivo para regressar a esta forma de carroçaria - e a este modelo em particular - a oportunidade surgiu com o lançamento desta versão Style, que inclui algum equipamento extra e que é comercializada com o motor 1.6 e-HDi de 92 e 115 cv. (PROSSEGUIR PARA O ENSAIO AO PEUGEOT PARTNER STYLE 1.6 HDI)

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Terça-feira, 17.07.12

Citroën Berlingo comercial com motor HDi 115

Desde o lançamento da sua primeira geração que o Berlingo tem conhecido o sucesso quer na versão Multispace (passageiros) como enquanto modelo comercial. Dos mais de 2,5 milhões de unidades produzidos, cerca de 1,1 milhões foram na versão comercial. Depois da versão Multispace ter passado a beneficiar da motorização HDi 115 desde o seu recente restyling é agora a vez da versão comercial, complementando as ofertas de motor já existentes: HDi 75 e HDi 90.
Com uma potência máxima 115 cv e um binário de 270 Nm, esta motorização oferece ao Berlingo VU níveis de performance muito apreciáveis, particularmente quando carregado. (PROSSEGUIR PARA A NOTÍCIA COMPLETA)

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Quarta-feira, 25.02.09

Peugeot Partner Tepee Outdoor 1.6 HDi 110 FAP


Multifuncional

NO ESSENCIAL, o resultado da análise ao Citroën Berlingo Combi, feita no verão passado, aplica-se ao Peugeot Partner. É sabido que os 2 modelos do construtor automóvel francês PSA - de que fazem parte a Peugeot e Citroën -, partilham mais do que a parte mecânica, assemelhando-se também no aspecto, tanto exterior como ao nível do habitáculo. A distinção é feita com elementos identificadores da marca, como é também hábito, por uma secção dianteira onde grelha, pára-choques e grupo óptico assumem formas distintas.
Para além da importância como veículos comerciais, nas versões de 2 lugares, ou mesmo em uso misto trabalho/lazer, nas variantes de 5, o pretexto para esta tomada de contacto foi uma versão que a Peugeot designa como Tepee.
Pelas suas características de multifuncionalidade, este género de modelos adapta-se bastante bem a uma utilização mais lúdica; neste caso, para além de dotada de soluções engenhosas, práticas e modulares, o grupo francês deu particular atenção ao aspecto exterior, dotando esta Partner de um estilo inegavelmente moderno, original e mais atraente .


A GAMA dos modelos que adoptam a designação Tepee, engloba também o Bipper e o Expert. «O» ou «a» Partner situa-se entre os dois em termos de tamanho e capacidade. Desenvolvido sobre a plataforma do 308, algumas versões da nova geração possuem características interessantes, entre elas a possibilidade de poderem dispor de um banco dianteiro com capacidade para 3 ocupantes. Quando rebatido esse banco acessório, podem transportar-se objectos até 3 metros de comprimento!
Mas a funcionalidade ao nível dos bancos não se fica por aqui; no caso do Tepee ensaiado, é possível retirar os 3 bancos traseiros individuais, aumentando significativamente a capacidade da mala que, em condições «normais» sob a chapeleira, é de uns significativos 625 litros e assim pode chegar aos 3000.
Esta segunda geração, tem ainda como novidade duas versões com 4,38 m ou 4,63 m de comprimento.


ANALISANDO mais atentamente este modelo, é necessário acrescentar-lhe ainda outro aspecto, a designação Outdoor que possui, para além de decorações específicas que fazem jus ao nome, protecção inferior do motor e suspensão mais alta, o que torna ainda mais polivalente a o seu uso.
Em termos estéticos, pela forma e pelo jogo de cores, o resultado é feliz. Justificando os quase 3000 euros a mais face à versão Confort, devem acrescentar-se, entre outros, os airbags laterais, rádio/CD/MP3, retrovisores eléctricos e aquecidos, sensores de chuva e iluminação e barras exteriores no tejadilho.
Existe ainda uma outra diferença fundamental a nível mecânico. O motor 1.6 HDi apresenta 110 cv face aos 90 da versão Confort.


AO CONCEITO que integra várias funcionalidades, o grupo gaulês atribui o nome Ludospace, pretendendo vincar a polivalência, tanto em termos de disponibilidade de espaço, como do seu aproveitamento.
Situando-se como uma alternativa mais económica face aos SUV, Crossover, monovolumes e afins, é não apenas generoso na disponibilidade de espaços para arrumação, como o seu uso se adapta facilmente a actividades mais radicais. É o caso das duas barras transversais em posição invertida que, no interior, permitem suspender ou transportar objectos mais longos como pranchas de surf ou até colocar uma rede para casacos ou outros acessórios leves.
Existem múltiplos exemplos de aproveitamento de espaço: sob o piso à frente dos bancos traseiros, por debaixo dos bancos dianteiros e no tablier, atrás do volante, no tejadilho sobre os lugares da frente e um espaço enorme entre estes.
Quanto ao conforto, que costuma ser uma das pechas deste género de veículos, é dedicada especial atenção à insonorização e apenas o ruído de rolamento, em parte devido aos pneus largos, se pressente consoante o tipo de piso. A aerodinâmica mais cuidada diminui em muito a acção do vento e, ainda que a altura e uma superfície frontal bastante ampla sejam um obstáculo, a forma e inclinação quebram eficazmente a resistência do mesmo.


O HABITÁCULO alto, e uma suspensão mais elevada requerem maior firmeza da mesma para evitar não só o indesejado efeito bamboleante como colocar em risco a segurança das suas reacções. Em termos de posição de condução e até mesmo de comportamento, não é possível disfarçar o conceito. Mesmo assim, gostei particularmente da sua condução, acessível e até mesmo confortável após vários quilómetros em bom piso.
Para o bom comportamento em estrada contribui a pujança dos 110 cv desta versão, a acção conjunta do controlo de estabilidade (opcional, 450€), a suspensão e os pneus mais largos que ajudam a controlar qualquer desvio de trajectória. De notar que, apesar da forma de carroçaria pouco favorável, os consumos são bastante modestos, beneficiando a autonomia.

APESAR DISSO e da aparência não é um carro destinado a grandes rasgos de condução. Ágil, mais confortável e mais bonito, a versão Tepee Outdoor assume uma forte componente lúdica, descontraída, informal mas ainda assim também familiar, devido ao carácter modular do seu habitáculo.
O tablier vai buscar alguma inspiração aos SUV, destacando-se, mais uma vez, pela disponibilidade de pequenos espaços e pela disposição acessível e prática dos comandos. A posição elevada do manípulo da caixa de cinco velocidades, torna prático o manuseamento. O banco do condutor dispõe de regulação em altura e profundidade, tal como o volante, o que facilita bastante em matéria de visibilidade. Se para a frente e lateralmente a ampla superfície vidrada ajudam, para trás é sempre possível contar com a ajuda de sensores no pára-choques, um extra que o encarece em 300€.
Com um lote de equipamento pouco usual nesta categoria, o Tepee pode ser enriquecido com um opcional de 750 euros, um tecto panorâmico em vidro. As portas laterais traseiras de correr contam apenas com vidros de abertura em compasso.

PREÇO, desde 25 000 euros MOTOR, 1560 cc, 110 cv às 4000 rpm, 16 V, 260 Nm às 1750 rpm, turbocompressor de geometria variável, common-rail, filtro de partículas CONSUMOS, 6,8/4,9/5,6 l (cidade/estrada/misto) EMISSÕES POLUENTES 147 g/km de CO2

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